"Pois eu tenho uma teoria, que até hoje se provou verdadeira, que diz que "Quando você pensa nos modos de que um certo acontecimento possa ocorrer, os modos pensados nunca se tornarão realidade".
As consequências dessa teoria, que chamarei de "Teoria da conjunção Pensamento-Realidade" (ou para os leigos, "Teoria da surpresa") são imensas: por exemplo, aquela coisa que você deseja que aconteça muito muito muito, na qual você passa horas pensando em como ela poderá acontecer, se prova totalmente útil para que você saiba os modos pelos quais seu desejo NÃO será realizado, se algum dia chegar a sê-lo.
Ainda, essa teoria pode ser usada com eficiência para tentar se proteger daqueles acontecimentos que você NÃO quer que aconteça. Corrijo-me: dos MODOS que você não quer que esse mau acontecimento ocorra. A lógica é simples: quando você está, por exemplo, com medo de ser roubado, comece a pensar em todas as maneiras possíveis de que isso poderia acontecer, com todos os detalhes que conseguir (quanto mais detalhe, mais a teoria parece funcionar!). Com isso, você se protegerá de que seja roubado das formas que você já pensou.
E é claro que toda uma nova filosofia surge em cima dessa teoria. Por exemplo, podemos discutir sobre o poder do ser humano em mudar o curso das coisas. Se as coisas que você não quer que aconteçam, por exemplo, estão planejadas para acontecerem digamos, pelo "Destino", elas irão acontecer. Nesse caso, se você tiver pensado em infinitas maneiras de morrer assassinado para evitar que estas maneiras ocorram, e você tiver de ser assassinado de qualquer forma (porque o destino manda), daí você morrerá de uma forma totalmente bizarra (pro bizarro mesmo, ou pro meio mais simples de se matar), tão bizarra que você não conseguiu pensar.
Finalizando, se a coisa que você quer muito que aconteça tiver de acontecer de qualquer forma, também devido ao destino mandar, então ela irá acontecer, não importa quanto você tenha pensado sobre ela antes. O mais gostoso é que se ela tiver que acontecer, não importa o quanto você tenha pensado sobre ela antes, quando acontecer será sempre de uma forma inesperada, totalmente surpresa.
Nesse sentido, talvez o mais inteligente seja simplesmente não pensar nos modos em que esse acontecimento poderá ocorrer: dessa forma, tudo fica mais fácil para o destino correr como deve, e você provavelmente não morrerá nas mãos de um assassino maluco que vai abrir sua barriga com abridor de lata e te fazer comer tuas tripas antes de deixar uma tigela bem pesada de sopa cair na sua cabeça. Não gostou? Não importa, se você pensou bem na cena, você não vai ser assassinado desse jeito.
Bom, não?"
Ainda, essa teoria pode ser usada com eficiência para tentar se proteger daqueles acontecimentos que você NÃO quer que aconteça. Corrijo-me: dos MODOS que você não quer que esse mau acontecimento ocorra. A lógica é simples: quando você está, por exemplo, com medo de ser roubado, comece a pensar em todas as maneiras possíveis de que isso poderia acontecer, com todos os detalhes que conseguir (quanto mais detalhe, mais a teoria parece funcionar!). Com isso, você se protegerá de que seja roubado das formas que você já pensou.
E é claro que toda uma nova filosofia surge em cima dessa teoria. Por exemplo, podemos discutir sobre o poder do ser humano em mudar o curso das coisas. Se as coisas que você não quer que aconteçam, por exemplo, estão planejadas para acontecerem digamos, pelo "Destino", elas irão acontecer. Nesse caso, se você tiver pensado em infinitas maneiras de morrer assassinado para evitar que estas maneiras ocorram, e você tiver de ser assassinado de qualquer forma (porque o destino manda), daí você morrerá de uma forma totalmente bizarra (pro bizarro mesmo, ou pro meio mais simples de se matar), tão bizarra que você não conseguiu pensar.
Finalizando, se a coisa que você quer muito que aconteça tiver de acontecer de qualquer forma, também devido ao destino mandar, então ela irá acontecer, não importa quanto você tenha pensado sobre ela antes. O mais gostoso é que se ela tiver que acontecer, não importa o quanto você tenha pensado sobre ela antes, quando acontecer será sempre de uma forma inesperada, totalmente surpresa.
Nesse sentido, talvez o mais inteligente seja simplesmente não pensar nos modos em que esse acontecimento poderá ocorrer: dessa forma, tudo fica mais fácil para o destino correr como deve, e você provavelmente não morrerá nas mãos de um assassino maluco que vai abrir sua barriga com abridor de lata e te fazer comer tuas tripas antes de deixar uma tigela bem pesada de sopa cair na sua cabeça. Não gostou? Não importa, se você pensou bem na cena, você não vai ser assassinado desse jeito.
Bom, não?"
Mto complexo. rs
ResponderExcluirAplicando teorema dos limites à Teoria da Surpresa:
ResponderExcluir- Você pensa em infinitas possibilidades de morrer assasinado;
- Segundo a Teoria, se você pensar em infinitas maneiras de morrer assassinado, as possibilidades restantes serão da forma a=(b-c),
onde:
a = possibilidades ainda não pensadas de morrer assassinado;
b = todas as possibilidades de morrer assasinado;
c = possibilidades já pensadas.
Então,
if (b == c)
{
# (b-c) resulta em zero
return (0);
}
Assim, segundo a Teoria, você não morre assasinado!
=P
Excelente post, John! =D
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